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Novos rumos

Já estamos em 2014?! Ainda bem..acredito que 2013 foi um ano de rever metas e prioridades..de pura reflexão sobre a vida. Um ano chatinho, mas, ao mesmo tempo, um período necessário de pausa para reavaliações.

Revi papeis como mãe, como filha, como esposa, como amiga, como profissional. Percebi que em cada “função” destas que desempenho… preciso melhorar mais. Muito mais.

Encarar de frente dificuldades e defeitos, às vezes, pode ser difícil. Contudo, mais difícil ainda..é sair da inércia e partir para ação. Sei que parece promessa de Ano Novo..mas quero aproveitar os ares de renovação de 2014 e do Ano Chinês do Cavalo [que favorece a AÇÃO] para tomar as rédias de tudo o que me incomoda e partir para a mudança! Força de vontade e determinação serão as palavras de ordem.

Elliott_Erwitt_131Foto: Elliott Erwitt

Compartilho, então, um texto famoso e inspirador..que sempre mantive comigo, mas que nos últimos tempos..deixei guardado na gaveta..e em algum lugar dentro de mim se perdeu.

Felizmente, o nascimento da minha filha…a grande inspiração da minha vida..me trouxe tudo isso à tona..e por ela e por mim mesma..vou em busca de toda a determinação para realização dos meus sonhos pessoais e profissionais. Espero que traga alguma inspiração para seja quem for ler esse post.

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A realização de um sonho necessita de um ponto de partida: tirá-lo da cabeça e colocá-lo no papel. O primeiro passo é definir o que se quer e para onde se vai. Quem desconhece o porto de destino fica à mercê da vontade dos outros e, conseqüentemente é um eterno insatisfeito. Não identifica as vitórias, não celebra. Perde-se diante das opções; é engolido pela rotina. Termina uma semana e começa outra sem sequer perceber. O tempo voa e o sujeito não sai de onde está. Não decola! Pa começar a realizar um sonho defina seu plano de ação com prioridades estabelecidas, diagnóstico da situação atual, visão apurada da situação desejada e metas claras a cumprir. Só assim você conseguirá transformar o seu sonho em projeto e este em realidade…

Os realizadores de sonhos definem prioridades e dão um passo de cada vez. Executam as mudanças necessárias, mas não de forma impulsiva; todos os riscos são calculados. E mais, planejam tudo em detalhes…

Realizadores de sonhos são criativos na hora de sonhar e na gestão da travessia. Inventam novas soluções para velhos problemas ao invés de ficarem repetindo saídas que deram certo no passado. Não se acomodam diante dos obstáculos em de derrotas passageiras. Essas pessoas transformam a queda num passo de dança…

Os realizadores de sonhos são eternos insatisfeitos; estão sempre buscando mais. Vibram com as conquistas, mas não se acomodam… Tiram lições de erros e acertos. Os tombos não os intimidam… Realizadores de sonhos estão á frente de seu tempo. Possuem senso de liberdade para escolher seu caminho –uma mistura de ousadia e coragem. Não têm medo de correr riscos e não aceitam o “não”. Vão e fazem o que antes parecia impossível.

O realizador de sonhos se apaixona por suas missões e tarefas. Trabalha com emoção; busca na paixão a força para realizar os seus desejos… Eles deixam claro o seu propósito, seu rumo e contagiam as pessoas. Envolvem outros em sua missão e trabalham com eles para construir uma visão compartilhada. Afinal, não dá pra chegar a lugar algum se as pessoas do mesmo barco remam para lados diferentes.

(texto de César Souza, do livro “Você é do tamanho de seus sonhos”)

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Acessórios geniais para mamães e bebês

Estava fazendo uma busca pela internet e acabei achando uma  página que fazia ranking de produtos úteis ou, no mínimo, curiosos e geniais relacionados aos bebês e à maternidade! Selecionei os que gostei mais!

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Informações no site : mobisante.com . Achei interessante, mas acho que é um produto mais técnico e voltado para quem tem conhecimentos na área de saúde.

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Mais detalhes aqui

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Achei útil ainda mais em casos quando a criança já está um pouco grandinha e recusa tomar algum remédio. Eu procuro não forçar..sempre tento conversar com a Joana..explicar que é para o “dodói melhorar”, etc..(Normalmente, depois de um processo de convencimento e de muita paciência..do nada, ela vai e abre a boca).

O produto pode ajudar a evitar estresses para crianças e pais..principalmente em casos extremos..em que a criança..cospe ou vomita. O remédio ao ser misturado no suco fica com o sabor mais ameno. Acredito que a grande vantagem é que ter um compartimento ajuda a saber quanto exatamente seu filho ingeriu o medicamento…diferente de apenas jogar o remédio dentro do copo. Mais infos aqui .

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Poxa..eu não conhecia! Mas vou providenciar logo alguns..sai muito mais barato! Sem dizer que às vezes tem aquela peça de roupa fofinha e que a gente ama…e fica curta ou pequena. Aí da para aproveitá-la mais um pouquinho hihihi. Basta colocar no Google que você encontra inúmeras lojas que vendem a peça.

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Para quem deseja viajar…acho que é bem útil e mais confortável para o bebê e mamãe, especialmente, por conta destas cadeiras apertadinhas dos aviões!kkk. A cadeirinha suporta até cerca de 11 kg. Pena que minha filhota já ta com quase 10 kg. Mais detalhes, aqui.

Bom é isso, espero que tenham gostado!

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Para crianças e adultos: os benefícios do ficar só e do ócio

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Sempre fui uma pessoa muito ativa daquelas que não pode ter um momento livre que já quer inventar alguma coisa para fazer. Também nunca gostei de ficar sozinha, sempre gostei de casa cheia. Para mim, não ter o que fazer me deixava ansiosa..o ócio raramente me agradou. Depois que morei fora..tive que aprender na marra a lidar com a solidão e a curtir a sair sozinha ou ficar em casa..curtindo qualquer programa comigo mesma.

Depois desse período melhorei um pouco com relação a isso..mas é claro que ainda me considero muito ativa..e prefiro não ter tempo para nada a ter muito tempo livre sem saber o que fazer com ele. Como acho que não aprendi a “lição” direito..a Joana chegou ..novamente para me ensinar que devo desacelerar a vida…que devo curtir as pequenas coisas..sem pressa. Devo aprender a sentir a vida.

Aprender a se curtir e a gostar de passar momentos sozinhas também fazem parte da elevação da autoestima. É uma lição de amor-próprio.

Outro dia uma amiga querida..me passou um texto que me gerou muito reflexão. Não só sobre mim, mas sobre como desejo criar minha filha. O texto está totalmente relacionado com os benefícios do ficar SÓ e do ócio. Claro, que tudo deve ser na medida…nem tédio demais, nem de menos!

Confira a seguir:

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Contardo Calligaris

A favor do tédio 

O que é mais ‘educativo’ para as crianças? A diversão? Ou a chance (forçada) de se entediar?

Alguns livros recentes tratam dos malefícios de nossa constante vontade de encontrar diversões. Como sugere o título de um deles, “The Distraction Addiction” , de Alex Pang (Little, Brown and Company), a vontade de se distrair seria um vício, uma forma de dependência.

Também, desde o começo do ano, leio artigos de revista sobre “os surpreendentes benefícios do fato de sentir tédio”.

Os livros não me pareceram imperdíveis. E os artigos nas revistas de grande circulação citam “pesquisas” por ouvir dizer. Mas tanto faz. O conjunto manifesta um novo clima, segundo o qual a necessidade de sermos entretidos e estimulados continuamente não tornaria nossa vida mais rica e variada –ao contrário, é possível que essa dispersão empobreça nossa experiência.

Já foi dito por evolucionistas que a sorte de nossa espécie foi sua fraqueza: enquanto passávamos horas a fio escondidos e calados nos arbustos, esperando as feras passarem, a imobilidade e o tédio forçados produziram o surgimento da consciência, do pensamento e da fantasia. Que tal aplicar essa hipótese no campo da educação?

O que é mais “educativo” para as crianças? A diversão? Ou a chance de se entediar?

Umberto Eco atribui ao filósofo Benedetto Croce uma frase que ele cita com frequência: “O primeiro dever dos jovens é o de se tornar velhos”. Esse slogan não tem como ser muito popular numa época em que o primeiro dever dos velhos é o de eles parecerem jovens. De fato, nesta nossa época, os adultos não ajudam os jovens a envelhecer; eles preferem mantê-los na mesma criancice que eles desejam para si.

Há pais agentes de viagem e relações-públicas, que, a cada dia, organizam programas “divertidíssimos” para seus rebentos. Esses pais procuram amigos para brincadeiras coletivas e oferecem, a jato contínuo, coquetéis de televisão, cinema, compras, videogames e até livros: qualquer coisa para evitar que a criança conheça a solidão e o enfado. Sabe-se lá quais pensamentos surgiriam numa mente entediada, não é?

Certo, é preciso estimular as crianças para que elas se desenvolvam na interação com o mundo. Mas o problema é que, sem tédio maçante, ninguém, criança ou adulto, consegue inventar para si uma vida interior. E para que serve uma vida interior? Se forem pensamentos aos quais recorremos quando não temos nada para fazer, não é mais simples a gente se manter ocupado e não precisar da tal vida interior?

O problema é que há uma boa parte da vida exterior que, sem vida interior, é totalmente insossa. Tomemos o exemplo do erotismo.

Está aberta até dia 12 de janeiro, no Metropolitan de Nova York, a exposição “Balthus: Cats and Girls” (Balthus: gatos e meninas). O catálogo, com o mesmo título, contém uma excelente introdução da curadora, Sabine Rewald.

Balthus (1908-2001) pintava com frequência gatos e meninas, juntos ou separados. Os gatos são ótimos administradores de seu tédio. Eles sabem se divertir quando a ocasião se apresenta, mas também sabem não fazer nada. Nisso, eles batem os cachorros, que sempre parecem aliviados quando finalmente têm algo para fazer.

Agora, esse dom da gestão do tédio, os gatos têm em comum com as meninas que Balthus pinta, que são todas, antes de mais nada, entediadas.

As longas sessões nas quais posavam para o pintor talvez servissem deliberadamente para produzir o tédio que Balthus queria pintar. Há as meninas quase vencidas pelo sono no meio da leitura, há as que jogam paciência no silêncio palpável da tarde numa casa de província francesa –todas parecem entregues a devaneios inquietantes.

A gente pode se indignar com a diferença de idade entre Balthus e suas modelos adolescentes, mas o fato é que os retratos das meninas são uma extraordinária ilustração de que o tédio e a indolência são as portas que levam aos pensamentos impuros.

Ou seja, é bem provável que a criança entediada tenha uma vida erótica adulta mais interessante do que a criança que cresceu de joguinho em joguinho, de amiguinho em amiguinho, de diversão em diversão.

O que me leva, aliás, a uma suspeita. Os pais que combatem o tédio dos filhos talvez estejam combatendo possíveis “pensamentos impuros” –videogames, filmes, amigos, tablets e futebol, tudo contra o espantalho da masturbação, que espreita a criança entediada e solitária.

Agora, sem pensamentos impuros na criança, o que será o erotismo do adulto no qual essa criança se tornará? Um erotismo sem vida interior, talvez.

ccalligari@uol.com.br

@ccalligaris

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Dica: Teatro infanto-juvenil em novembro

O mês de novembro em Brasília está com uma programação bem variada de peças para o público infanto-juvenil. Confira a seguir a lista dos espetáculos que prometem animar as manhãs e tardes da garotada!

domingo_novembro

divisores blog2Além das peças promovidas pelo Iguatemi Shopping e Livraria Cultura, outra opção é o 3° Festival de Teatro para a Infância de Brasília (Festibra), que começou dia 23 de outubro e segue até o dia 11 de novembro. Os espetáculos serão apresentados em várias cidades do Distrito Federal e também conta com entrada gratuita.

palhacaria-telmo-ximenes (Foto: Telmo Ximenes)

Dia 06/11, às 10h e 15h – Teatro Mapati
“João e o Pé de Feijão”, grupo Voar Teatro de Bonecos;

Dia 09 /11, às 10h e 17h – Espaço Invenção Brasileira Taguatinga 
“Palhaçaria”, grupo Pilombetagem;

Dia 10/11, Às 10h e 17h – Espaço Imaginário Samambaia 
“O Romance do Vaqueiro Benedito”, grupo Mamulengo Presepada;

Dia 10/11, – Parque Infantil do Setor Leste do Gama 
Às 10h, encerramento com leitura dramática “A Incrível Viagem de Pingo”.
Às 11h, oficina de confecção de bonecos com material reciclado e doação de mudas de árvores nativas do cerrado.

Para saber mais acesse: http://www.festibra.com.br/

Quer mais? Aqui você encontra mais programação de teatro infantil. Confira!

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O tradicional conto de fada de Natal – O Princípe Quebra-Nozes – é outra opção para o mês de novembro. O espetáculo pode ser visto sempre aos sábados e domingos, em sessões às 16h, até o dia 1 de dezembro no Teatro Brasília Shopping. Os ingressos custam R$ 40 a inteira, R$ 20 a meia-entrada (Clientes Mais Brasília Kids tem direito a gratuidade.

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Peça: O Princípe Quebra-Nozes / Foto: (Divulgação)

Informações pelo telefone do Brasília Shopping – (61) 2109-2122).

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Mais Malalas, please!

Este sábado em meio a uma feijoada cheia de crianças me deparei com algo triste ou, no mínimo, angustiante. Ouvir uma garota de sete anos cantar: “Prepara, que agora o show das poderosas..”. Não..não quero parecer chata ou dizer “ah na minha época era diferente..as meninas tinham mais infância e bla, bla bla”.

Na realidade, acredito que na minha época também tinham essas figuras femininas sensualizadas que influenciavam o público infanto-juvenil e adolescentes em geral como as Spice Girls e Britney Spears. Mas o que me pergunto é  até quando a indústria midiática vai ficar reciclando esses modelos de erotização, de beleza, etc.?

Ando com tanta preguiça disso tudo..de ver programas de TV em que mostram meninas com cabelo cacheados fazendo chapinha…ou com sombra nos olhos de tom azul… ou em ver garotas recém-saídas da infância já usando batons em tom vermelho ou vinho (sério já vi diversas vezes no shopping!)…porque está na moda.. ou em que meninos e meninas brancas são sempre heróis… enfim..a lista é grande de padrões ridículos e preconceituosos que a mídia tem apresentado por várias gerações.

Fico me perguntando se alguns desses jovens conhecem Malala Yousafzai. Uma pasquitaneza de 16 anos que se tornou conhecida no mundo todo há cerca de um ano após ter sido baleada na cabeça por Talibãs pelo motivo de defender a educação feminina em seu país.

Ela sobreviveu ao atentado, felizmente, e hoje vive na Inglaterra com sua família. Malala foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz recentemente. No entanto, a Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) levou a premiação deste ano.

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Ainda assim, por que não podemos ter como modelos pessoas como Malala? Não vende? É pelo fato dela ser muçulmana? Por que a mídia não vai além e vê o que há de potencial na história dessa adolescente? Por que não mostrar a relevância de se engajar desde jovem, de se desenvolver um senso crítico e político acerca das coisas..? Enfim..apenas um desabafo!

Obviamente, os pais contam com papel primordial nisso tudo. Quem é pai e mãe sabe …são os principais modelos e exemplos para os filhos. Cabe a nós orientarmos e estarmos presentes para que padrões produzidos pela indústria fonográfica, em especial, não sejam potencializados na cabeça dos pequenos.

Vamos ajudar a romper esse ciclo!

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Mamadeira com designer inovador

Pessoal, segue uma dica para as mamães. O fabricante Relia é voltado para o desenvolvimento de produtos plásticos como mamadeiras, chupetas e mordedores livres de BPA. Um de seus produtos premiados internacionalmente é a mamadeira da marca Adiri, que simula a partir de um design diferenciado o seio materno. Além disso, conta com um número reduzido de peças facilitando assim a limpeza.

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O designer inovador e patenteado também se reflete no preço do produto. Enquanto uma mamadeira para recém-nascido da Adiri custa em média US$ 11,  um conjunto com três mamadeiras da Avent, por exemplo,  custa cerca de US$ 22 e da MAM em média US$ 15.

De qualquer maneira, o produto me chamou a atenção porque realmente achei bem parecido com o bico do peito. Para quem tiver interesse, achei uma loja virtual que vende o produto aqui no Brasil mesmo, além da loja oficial lá nas gringas.

Só lembrando: O leite materno ajuda o bebê a crescer forte e saudável. Por isso, até os 6 meses, dê apenas o leite materno. Depois, ofereça alimentos saudáveis e continue amamentando até os 2 anos ou mais. (Fonte: Ministério da Saúde).

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Momento da Creche: adaptação para a criança e família

adaptacao-escolarDecidir o momento de matricular seu filho na creche é uma decisão difícil. Após ter optado por ficar um tempo sem trabalhar para cuidar e curtir esse momento com a Joana é chegada a hora de voltar para o mercado de trabalho.

Como terei que retornar em breve, eu e meu esposo decidimos colocar nossa filhota um pouco antes na creche para que nós duas pudéssemos nos adaptar a nova rotina.

Eis o motivo de tanto tempo sem postar nada. Joana começou a adaptação no início de setembro e, de lá para cá, foram muitas etapas vencidas e expectativas superadas.

Sabemos que cada criança tem um tempo de adaptação. Umas levam apenas alguns dias e logo estão à vontade com os novos horários e pessoas. Por outro lado, algumas crianças levam um pouco mais de tempo. Tudo depende de uma série de aspectos, da faixa etária, do método de adaptação utilizado pela escola e da forma como é acolhida. Saber lidar com as expectativas nesta fase é muito importante. Digo por experiência própria!

Nos primeiros dias Joana estava hiper bem e comendo. Já na semana seguinte – a semana “caiu a ficha” – foi diferente: não comia direito e tinha momentos tranquilos e de muito choro. Fiquei arrasada porque criei falsas expectativas no início por acreditar que a adaptação dela não seria muito difícil.

Na realidade, sentia muita culpa por pensar que estava gerando algum tipo de sofrimento na minha filha. Cheguei a me questionar e a conversar com meu marido se aquele era realmente o momento certo, se não tinhamos acelerado as coisas…e que talvez ainda não estava na hora da Joana. Pensamos em mudar o horário, passá-la para de tarde porque achávamos que de repente não tinha rolado empatia entre ela e as professoras. Enfim… pensamos e conversamos muito.

Passados cerca de 15 dias (sendo que Joana adoeceu neste intervalo) decidimos ir conversar com a coordenadora de expor nossas preocupações e ansiedades. Ela nos apoiou e explicou de forma detalhada como acontecia esse período de adaptação para criança e pediu mais alguns dias para vermos como seria a evolução dela. Após sairmos reconfortados e mais confiantes decidimos manter a nossa pequena na creche e esperar pacientemente pelo momento dela.

Foram momentos difíceis para mim. Não conseguia pensar em nada que não fosse na Joana. Fiquei para baixo e ao deixá-la me sentia triste…mas até que finalmente o dia dela chegou! Antes do mês acabar ela desabrochou. A sensação foi maravilhosa em ver sua filha se divertindo e interagindo sem ter você por perto! Uma sensação de dever cumprido..mais uma etapa vencida! Yeah!

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Enquanto pensava neste post e em compartilhar com vocês essa experiência..achei que seria válido dar algumas dicas para pais de primeira viagem como nós:

1. Esteja seguro em relação à escolha da creche. É importante confiar nas pessoas que cuidarão do seu filho. Isso também passa mais confiança para a criança.

2.Avalie se o método de adaptação da escola é compatível com o que deseja.

3.Se for possível, matricule seu filho em alguma creche perto de casa ou do trabalho para que qualquer eventualidade você possa chegar rapidamente ao local. Ainda mais na fase de adaptação.

4.Converse com seu filho no caminho para a escola e explique para onde ele está indo. Prepare-o. Mesmo muito pequenos e sem falar direito..acredito que as crianças conseguem compreender muitas coisas.

5. Depois que pegar o filhote na escola procure dar atenção..conversar e brincar. Afinal, ele ficou parte do dia sem você. Fazer um mimo e dizer que estava com saudades é altamente recomendável! hehe

Encontrei também este artigo que dá um panorama completo sobre como se dá o acolhimento e adaptação para crianças, famílias e métodos de planejamento usados pela escola. Vale a leitura com certeza! Espero que gostem!

 

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Responsabilidade e cuidado consciente

Ando ultimamente de bico com o pediatra da minha filha. Minha filha está com um ano e dois meses e durante a última consulta senti certa ironia da parte dele quando comentei que minha filha vai mamar até dois anos..PELO MENOS!

“Até dois anos já tá bom!”. Nossa ouvir isso de um profissional que estudou anos e que tem filhos me deu nos nervos. Saí revoltada do consultório ao ouvir tal declaração. Essa não é a primeira vez que descordo dele..mas tenho consciência que hoje em dia nem sempre é fácil achar um profissional que você consiga concordar em tudo.

De qualquer forma, depois do episódio, tomei algumas decisões: vou continuar amamentando a minha filha até quando eu e ela acharmos necessário; vou acordar a noite quantas vezes for preciso só para não ter que deixá-la chorando no berço, mesmo que para o pediatra… eu esteja “deseducando” a Joana. Ah esqueci da última e mais recente decisão: começar a procurar um pediatra que eu me identifique mais e que tenha um perfil mais humanizado.

Recebi essa semana de uma amiga.. o excelente texto do site Paizinho, Vírgula e me senti tão próxima da situação descrita que decidi compartilhar.

Pediatra? Quem Manda Aqui Sou Eu!

Desde quando eu e minha esposa engravidamos, começamos a enxergar o grande problema que existe entre a sociedade e a classe médica: a relação de submissão. Submissão do paciente perante o médico, claro.

Durante a gestação, passamos por alguns ginecologistas obstetras que, como a maioria dos que estão por aí, querem mandar no corpo da mulher, subjugando seus desejos e entendimentos, com pouquíssimas exceções e, claro, excluindo os profissionais humanizados. Fomos de médico em médico, até nos darmos conta de que o modelo de parto domiciliar era o que melhor atenderia a nossa família. Acho que, inclusive, o fato de não ter um médico tentando mandar no parto contribuiu bastante para a nossa escolha.

Assim que o Dante nasceu, percebemos que esse problema cultural não acabaria ali, estendendo-se aos pediatras. Por que a maioria dos pediatras gosta de mandar nos pais, nos bebês e, principalmente, na maneira que criamos? Provavelmente porque já está entranhado neles o sentimento de que nós, pais, somos ignorantes e, portanto, incapazes de cuidar dos nossos filhos. Talvez porque apenas eles, que estudaram alguns anos sobre pediatria e medicina, com certeza entendem melhor dos nossos filhos, mesmo que a maioria deles sequer tenha filhos.

Pois bem, prezados médicos, adivinhem só? Conosco não vai ser assim.

Nós, desde o ínicio da gestação, passando pelo parto e agora na criação, nos tornamos ativistas, empoderados, engajados, entendidos e, com absoluta certeza, profundos conhecedores do nosso filho. Nós somos os novos pais que têm acesso à informação, que verificam o que você fala, que não acreditam em tudo o que você diz e que acreditam na intuição quando o “sensor aranha” dispara. Nós estamos pagando pelos seus serviços e exigimos respeito.

Nós sabemos que nós somos os maiores especialistas no nosso filho.

É preciso que todos nós, pais, tomemos consciência disso. Toda a responsabilidade pela criação e saúde dos nossos filhos está em nossas mãos, não nas mãos de um terceiro que possui centenas de outras crianças na cabeça. Nós conhecemos os nossos filhos melhor do que ninguém, e sempre que sentirmos que algo está errado, devemos confiar no nosso instinto e investigar, mesmo que um pediatra diga que está tudo bem. Há muitos casos por aí em que pediatras se enganaram e a intuição dos pais estava certa o tempo inteiro.

O modelo atual de terceirização dos cuidados do bebê é muito conveniente, para todas as partes. Para os pais, que confiam a saúde de seus filhos integralmente nos pediatras, podem se eximir de quaisquer responsabilidades, ou pelo menos é isso que eles pensam. Quem nunca ouviu isso?

– Mas o pediatra falou que meu leite estava fraco e, por isso, tive que dar fórmula!

Por outro lado, esse modelo é incrivelmente confortável para os pediatras que terão uma agenda cheia de pais “obedientes”, que farão tudo o que eles mandarem e, portanto, sem “criar problemas”. Afinal de contas, quem é que vai gostar dessas mães-índias-ativistas? Ninguém merece, né? Ah, mas o seu filho merece. Seu filho, que está aí e depende inteiramente de você, merece isso.

Então, prezado pediatra, se você receitar leite artificial para complementar a amamentação em livre demanda que está indo bem, não espere que eu vá gastar meu rico dinheirinho em latas de leite. Ainda mais se o meu filho está fazendo bastante xixi ao longo do dia, está ativo e mamando bastante na mãe dele.

Ou se você receitar um anti-ácido para o meu filho que está golfando muito, não espere que eu dê isso a ele, muito menos se a tabela que você usa para dar o diagnóstico tem uma logomarca gigante da Nestlé Nutrition. Não preciso tratar de sintomas, preciso encontrar a real causa do problema e, também, outro pediatra.

Se você me disser que meu filho tem que dormir no berço, não espere que eu vá fazer outra coisa além de ignorar você. Quem é você para indicar como a minha família deve dormir?

E também, se você resolver falar que meu filho tem que ser deixado sozinho num canto, chorando para aprender a não ser “mimado”… Bem, pode acreditar que eu não virei pai para praticar tortura chinesa com o meu filho. E pode acreditar também que eu vou falar mal de você aos quatro ventos.

Agora, se você for bacana, entender a sua posição enquanto pediatra e nos auxiliar de maneira baseada em evidências científicas, pode acreditar que farei a maior propaganda de você. Precisamos de mais pediatras humanizados e não intervencionistas, que entendam das necessidades do bebê e da família.

Não delegue a responsabilidade sobre o seu filho.

Você é o maior especialista nele.

PS: deixar um bebê chorando provavelmente não está no leque de coisas praticadas na tortura chinesa, mas bem que poderia, porque é uma baita de uma sacanagem.

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DIY: Atividade sensorial para crianças – Faça Você Mesma!

colorindo arroz

Gente muito simples essa brincadeira para crianças. Além de ajudar no aprendizado das cores também estimula o sentido do tato. Pode ser feito tanto com arroz como com areia.

Materiais:

Arroz Branco ou Areia

Peneira

5 sacolas plásticas

5 corantes para comida, em diferentes cores

Colheres

Papel-toalha

Água

Passo-a-passo:

Coloque a peneira na abertura das sacolas plásticas e encha-as com areia. Deste jeito você retirará qualquer tipo de restos, como pedras ou conchas que tenham ficado nela. Para quem for usar o arroz não é necessário usar a peneira. Basta colocar o arroz diretamente nos saquinhos.

Depois adicione algumas gotas do corante para comidas em cada uma das sacolas. Adicione um pouco de água, mas não muita, para que o material utilizado possa absorver corretamente o corante.

Depois feche a sacola e mexa a areia/o arroz para que fique completamente colorida (o) . Deixe pousar durante meia hora.

Passado esse tempo, coloque o conteúdo de cada sacola sobre papel-toalha para assim secar. Deixe secando durante um dia e depois já ficará pronta para brincar com a criançada.

Fonte: Site oartesanato.com

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Aplicativos para crianças

No mundo de hoje a tecnologia está tão imersa em nossas vidas que nem percebemos. Apesar da necessidade de controle, as crianças já crescem em meio a muita informação, internet, celulares, computadores, tablets, etc. Os avós, tios e os próprios pais ficam impressionados pela rapidez e facilidade de aprendizado desta nova geração de pequenos!

A Apple conta com alguns aplicativos voltado para o público infantil. Uma gama variada de apps para o aprendizado das cores, do alfabeto, de matemática, dos animais e até quebra-cabeças. Alguns dos aplicativos são gratuitos!

Veja o ícone de alguns aplicativos abaixo:

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